Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito. (Efésios 2.19-22)

Nosso Senhor Jesus Cristo requer de sua igreja unidade. Ele constrói uma igreja sobre o fundamento de seus testemunhos apostólicos. A unidade do novo povo de Deus é parte das boas-novas proclamadas por Paulo aos gentios.

O Messias de Israel, o Salvador do mundo, por meio da cruz, derrubou a parede que separava judeus e gentios. Os gentios, que estavam distantes do Deus de Israel, foram trazidos para perto dele pela fé em Cristo.

Nós devemos ser um porque servimos a um Deus que é único. Se nós servíssemos a muitos deuses – Ísis, Apolo, Dionísio e outros – então nós poderíamos formar diferentes cultos, pois haveria muitos deuses e muitos senhores. Mas nós servimos ao único e verdadeiro Deus, que é também o Pai celestial de toda a sua família. Ele nos une em Jesus Cristo que morreu por sua igreja, derrubando de uma vez por todas qualquer barreira de inimizade.

O amor que responde ao amor de Deus nos levará tanto a amar uns aos outros quanto a amar aquele de quem esse amor provém. Se alguém alega amar a Deus e não ama seu irmão, é mentiroso (1Jo 4.20).

Portanto, a união vital dos cristãos com Cristo também exige nossa união com nossos irmãos.  Jesus orou por todos os crentes “a fim de que todos sejam um; e, como és tu, ó Pai, em mim, e eu nem ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21).  Jesus pede que a união dos crentes, não apenas uns com os outros, mas com ele e com o Pai, seja tal que convença o mundo.

Que busquemos, queridos irmãos, a unidade que Cristo requer de sua igreja, para que vivamos harmoniosamente, lutando juntos na proclamação das boas novas de amor e salvação, neste mundo cheio de confusão e desesperança.                              

Rev. Jair B. Quirino

(Adaptado da obra: A igreja, de Edmund Clowney: Editora Cultura Cristã)