A indiferença para com a mensagem do evangelho sempre esteve presente nos diversos segmentos da sociedade. Ela não está restrita apenas a um país, a um estado, a uma cidade ou a um bairro.
Conforme avançamos na história, constatamos que a cada dia o homem prefere viver à parte de Deus, dando as costas para o seu chamado. Quando nos referimos à indiferença, queremos dizer com isso que as pessoas procuram implantar qualquer tipo de fuga, para viver aquilo que escolhem, descomprometidas com tudo o que o leva ao amor de Deus. O próprio Senhor Jesus, em seu ministério, enfrentou, por diversas vezes, a indiferença de escribas e fariseus, uma classe de indivíduos a quem o Senhor descreve como aqueles que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e por desprezarem os outros (Lc 18.9). Mesmo Pilatos, quando estava prestes a dar o veredito que culminaria na morte de Jesus, perguntou-lhe o que era a verdade, numa clara demonstração de indiferença para com aquele que personifica a verdade (João 18.38).
Diante destas constatações o que dizer da igreja de Cristo atualmente?
Sabemos que ela continua em sua caminhada neste mundo. E muitos são aqueles que estão sendo acrescentados ao número dos que são alcançados pelo amor de Jesus.
Enfrentando a indiferença, a igreja prossegue em sua caminhada, sabendo que os servos de Deus não podem negligenciar à tarefa de transmitir a mensagem salvadora de Jesus Cristo. As oposições são constantes, entretanto, não devem intimidar o trabalho de evangelização.
Mesmo num contexto de indiferença como o orgulho, a falta de credibilidade nos líderes evangélicos e a apatia diante do cenário atual, a igreja de Cristo não deve deixar de evangelizar, pois essa é sua missão, e ela nunca estará sozinha nessa empreitada. É o próprio Senhor Jesus quem promete estar conosco sempre. Ele é nosso alvo. Ele é nossa pregação.
Rev. Jair B. Quirino